sábado, 8 de agosto de 2009

A Vaca

Ben-vindos. Autoestrada. Dom Henrique. Notabilíssimo. ¡Vaya caras! No primeiro crossamento a mão direita. Serra. Termas. Coentro. Embarragem. Queijo e pressunto. Pão. Minha mãe. Morrer. Agora não, faz favor. Garrafeira. Livros. Cafés. Cabeleiros. ¡Jó, qué pelos! Poupança. Paragem. Cataplana. Frango ao piri-piri. Criança. Filho. Somalia. Partir. Sangria. Castelo vermelho. Veiculo longo (como os expressos europeus). Margarido. Mais coentro. Os Lusíadas do Camões. Inmarcescivel. ¡Qué tipajos! Algarvia. Macário. Vinho. Obrigado. Porto. Embarcação-embarcações; camarão-camarões: um e outro, do mar. Vento. Muito amor. Obrigada. Mais amor. E uma vez mais o ditoso coentro. Muito obrigado. ¡Desde luego que son feos los joíos! y tristes; y sequeirinhos. Beijos e mais beijos. Obrigadinho. Fortes abraços. É tudo fechado. Obrigadíssimo. Sem poder nós ficarmos juntos. Desgraçadamente, é impossivel fugir desta crua realidade. Solidão. Saudade. Até (mui) pronto!



A VACA DE FOGO

A porta
daquela igreja
vai um grande corropio
A volta
duma coisa velha
reina grande confusao
Os putos
ja fogem dela
deita o fogo a rebentar
soltaram
uma vaca em chamas
com um homem a guiar

Sao voltas
Ai amor sao voltas
Sete voltas
sao as voltas da maralha
Ai sao voltas
Ai amor sao voltas
sao as voltas
sao as voltas da canalha

No largo
daquela igreja
vive o ser tradicional
A volta
duma coisa velha
E nao muda a tradicao


(¡snif! -que no "¡¡buaaa!!", no es lo mismo-...)